domingo, 30 de março de 2008

Black Witches


As Black Withces surgiram em Coimbra, no século XXI, e são hoje um fenómeno de popularidade. Podem ser encontradas às sextas feiras à noite a espalhar magia nas ruas da cidade, são extremamente perigosas, cuidado ao aproximar-se pois corre o risco de ser enfeitiçado. Os seus feitiços são muito poderosos, o mais famoso é o chamado "Animação" em que a pessoa enfeitiçada sente o seu corpo ser percorrido por uma alegria súbita e não consegue parar de dançar, saltar e rir. Já sabe, se encontrar uma Black Witch fuja o mais rápido possível ou corre o risco de passar uma noite muito animada.

It's my Life - Bon Jovi




Uma musica inspiradora...

terça-feira, 25 de março de 2008

Sonho


Será o sonho uma porta
para escapar à realidade?
Uma realidade muito morta
em que ninguém vive de verdade?

Será que a estrela lá no céu,
sabe o que é sonhar?
Aconchegada naquele escuro véu,
terá alguma realidade a que escapar?

Será que a lua no seu esplendor
sonha em cá chegar?
Será que tem ela essa dor
de não nos poder tocar?

E a maravilhosa Natureza
saberá o que é sonhar?
Será que com toda a sua beleza
tem uma realidade para afastar?

E eu que só sonho em sonhar,
que não quero a realidade,
será que alguma vez irei acordar
para um sonho de verdade? - V.M.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Valeu a pena...


"...Valeu a pena?
Tudo vale a pena se a alma nao é pequena..." - Fernando Pessoa

terça-feira, 18 de março de 2008

Momento

E quando parece que o tempo pára naquele instante, que não existe mais nada nem ninguém, quando nos esquecemos onde estamos ou quem está à nossa volta... Mas a vida não pára, e depois desse instante tudo segue o seu rumo, resta a lembrança e o desejo de um momento igual em que o mundo gira mais devagar apenas para nos contemplar. Quem nunca teve aquela sensação que o tempo, ao passar, pára para olhar?... Mas depois acelera e pede pressa para não perde nem um segundo, e demoramos uns minutos a tentar perceber se realmente aquele instante durou assim tanto ou foi fruto da nossa imaginação.

"O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo..." - Mário Quintana

terça-feira, 11 de março de 2008

Destino


"Quem disse à estrela o caminho
Que ela há-de seguir no céu?
A fabricar o seu ninho
Como é que a ave aprendeu?
Quem diz à planta - Floresce
E ao mudo verme que tece
Sua mortalha de seda
Os fios quem lhos enreda?


Ensinou alguém à abelha
Que no prado anda a zumbir
Se à flor branca ou à vermelha
O seu mel há-de ir pedir?

Que eras tu meu ser, querida,
Teus olhos a minha vida,
Teu amor todo o meu bem...
Ai! não mo disse ninguém.
Como a abelha corre ao prado,
Como no céu gira a estrela,
Como a todo o ente o seu fado
Por instinto se revela,
Eu no teu seio divino
Vim cumprir o meu destino...
Vim, que em ti só sei viver,
Só por ti posso morrer."

- Almeida Garrett

quinta-feira, 6 de março de 2008

Life...

" A vida é curta demais para ser desperdiçada, mas é impossivel vivê-la em pleno, apenas aproveita completamente a vida o louco e o irresponsável, mas mesmo assim apenas a loucura nos liberta, nos mostra como a vida pode ser bela, apenas a loucura torna a vida sã. Deixai-me enlouquecer e morrer sã pois ser sã sem loucura é o mesmo que morrer." - V.M.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Lisboa



Apesar de passados quase quinze dias penso que o fim de semana em Lisboa merece ser relembrado.

Numa sexta feira de céu fechado parti com o Mark a caminho da capital para visitar amigas da faculdade que lá trabalham e, admito com alguma vergonha, conhecer a cidade onde nunca tinha passado mais que algumas horas. A primeira coisa que se sente ao chegar é o cheiro, algo a que nunca me habituaria por mais tempo que lá morasse, um cheiro diferente, talvez tipico de uma grande cidade, mas nada agradavel. Depois de muito bem recebidos e instalados a Virginia ( apesar de doente ) levou-nos a conhecer o elevador de St.ª Justa onde, apavorada pelas minhas terriveis vertigens, enfrentei o medo e subi ao cimo do elevador para contemplar a magnifica vista sobre Lisboa que era complementada por um fado que se ouvia vindo das ruas da Baixa. Seguiu-se uma visita pela Baixa Lisboeta antes de regressarmos a casa onde tivemos direito a uma lasanha preparada pela Ana Laura - o meu muito obrigado, estava optima- e um vinho para acompanhar.O dia não poderia acabar sem uma passagem pelo famoso Bairro Alto, com inúmeros bares,restaurantes e casas de fados, onde comemorámos o final de curso do Mark ( já só falta a tese amigo ) e colocámos muita conversa em dia.

No dia seguinte regressámos ao Bairro Alto, encontrámos um lugar muito diferente daquele que haviamos deixado apenas há umas horas atrás, sem musica nas ruas sem a animação das pessoas, sem o som das vozes e dos risos e sem a triste realidade que é o alcool e as drogas que tanto se fazem notar à noite naquela zona pitoresca da cidade. Durante o dia o Bairro Alto toma um ar mais sério, mais sujo, mais triste, o cemiterio das festas nocturnas... De volta à Baixa vislumbrei embevecida as casas de teatro da cidade ( está prometido Virginia, havemos de lá ir ) ouvindo as piadinhas do Mark que não entende o porquê de gostar tanto dessa arte. Caída a noite regressámos às ruas do "Bairro" como lhe chamam os Lisboetas, onde renasce a animação, desta vez com a presença da Virginia que, recuperada da gripe, nos fez companhia em mais uma noitada. O domingo pouco deu para passear pois tinha de voltar para a cidade dos estudantes onde me esperavam as obrigações academicas, mas ainda assim almoçei na companhia da Virginia nas Galerias do Chiado e conheci o famoso café "A Brasileira" onde podemos passar um bocado na companhia de Fernando Pessoa... De regresso a Coimbra, ainda com Lisboa no pensamento, tentava encontrar uma frase que descrevesse aquela cidade, e lembrando-me das palavras do poeta encontrei a que mais se adequa à minha visão dela "Primeiro estranha-se, depois entranha-se".


PS: O meu muiiittooo obrigado à Ana Laura e à Virginia pelo magnifico fim de semana. Beijinhos para as duas

terça-feira, 4 de março de 2008

Introdução a uma Vida...



Introdução a uma vida quase comum, quase banal...

Gosto de pensar que é apenas quase banal, que todos os momentos passados a tornam de alguma maneira diferente das restantes, que todas as experiências vividas deixam uma marca não só em mim como nos que me rodeiam... nos que tanto amo e nos que me fortalecem com a sua amargura pois como diria Charles Chaplin :

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."