quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Boundaries



O maior problema do ser humano é não saber onde acaba a sua liberdade para começar a dos outros. Cumprir "limites" nunca foi uma virtude da raça humana. É impressionante como achamos sempre que "temos direito a..." , "temos liberdade para..." e esquecemo-nos que isso interfere muitas vezes com os direitos e liberdades dos outros. Este facto verifica-se especialmente em situações de "antiguidade", quem nunca ouviu o irmão mais velho a dizer - "Eu sou o mais velho, tenho o direito de..." ? E a amiga do namorado - "Eu conheço-o há mais tempo, tenho prioridade." ?


Neste post não vou tirar conclusões, até porque não cheguei a nenhuma, vou apenas deixar aqui umas questões às quais não consegui responder: Até onde temos de aturar estas imposições? Em que altura é que temos o direito de sermos nós a ter "direito"? Enfim, serão os "direitos" e as "liberdades" dos outros mais importantes que os nossos?

1 comentário:

r!ta disse...

alturas houve em que as AMIGAS requisitavam espaços e reclamavam posses daquilo que eu começava a viver...mas noutros momentos também eu o fiz!apenas o modo foi diferente!não te revoltes, nem te massacres, isso passa.no fundo aquilo que parece uma forma agressiva de marcar posição, julgo não passar do medo de perder o estatuto...é humano.válido, correcto, construtivo?a isto já não respondo :)